
Nas farmácias, disse Paulo Sousa, da delegação regional da Ordem dos Farmacêuticos, «assistiu-se a um ligeiro aumento da procura de tratamentos, superior ao de anos anteriores numa fase do ano em que as pessoas tendem a definir novos objectivos e hábitos de vida».
O farmacêutico afirmou que as «pessoas estão muito mais conscientes dos malefícios do tabaco, mas a Lei, indiscutivelmente, veio ajudar à decisão de deixar o tabagismo devido às restrições que impõe».
Paulo Sousa rejeitou críticas de que os tratamentos são muito caros, afirmando que «não existe um tratamento único» e que os fumadores «a médio prazo, compensam o dinheiro investido nos tratamentos nos maços de tabaco que não compraram».
Opinião diferente tem Ermelinda Alves, a médica responsável pelo serviço de tratamento anti-tabágico do Centro de Saúde do Bom Jesus, no Funchal, para quem «os preços dos medicamentos são efectivamente caros, porque não comparticipados, principalmente para os utentes que vêm de famílias mais pobres e desestruturadas».
«Por isso, muitas vezes, no nosso serviço ajudamos essas pessoas cedendo amostras de medicamentos e aconselhando-as a poupar gradualmente dinheiro para a compra dos fármacos no mês seguinte», disse.
Fonte: Lusa/SOL
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